Acidente, que aconteceu na madrugada do dia 5 de julho, no quilômetro 171 da Rodovia Francisco da Silva Pontes (SP-127). Além das mortes, mais de 40 pessoas ficaram feridas. Ônibus bateu em pilastra na SP 127 em Itapetininga.
Mike Adas/TV TEM
Após cinco meses, as causas do grave acidente com romeiros que deixou 10 mortos e mais de 40 feridos em Itapetininga, no interior de São Paulo, ainda é desconhecida. Até esta quinta-feira (5), a Polícia Civil aguarda os laudos do Instituto de Criminalística para concluir o inquérito policial.
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O acidente aconteceu na madrugada do dia 5 de julho, no quilômetro 171 da Rodovia Francisco da Silva Pontes (SP-127). De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso é investigado pelo 2° DP de Itapetininga, que realiza diligências e aguarda o resultado de perícias. “Mais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial”, informou a secretaria.
Ao g1, o advogado da empresa de fretamento Onix Turismo, Thiago Rafael Mainardes, informou que o motorista teve fraturas nas duas pernas e que continua em recuperação. Ele está de licença do trabalho.
Mainardes também informou que, ao longo dos últimos cinco meses, a empresa tem assumido as despesas dos passageiros e dos familiares das vítimas envolvidas nas tragédias.
“Cerca de 90% dos envolvidos aceitaram que a empresa custeasse tratamentos, gastos e exames, com a condição de assinarem os recibos que garantem esse custeio. Alguns, porém, não aceitaram. Mas a empresa continua à disposição”, afirmou.
Além disso, o advogado destacou que as psicólogas contratadas para oferecer apoio psicológico às vítimas e seus familiares continuam realizando os atendimentos, de presencial ou remota.
Acidente grave, com ao menos 10 morte, foi registrado na madrugada do dia 5 de julho em Itapetininga.
Reprodução
Investigações
Segundo a Polícia Civil, a primeira informação aponta que o ônibus saiu da pista e bateu no viaduto depois que o volante travou.
No dia da tragédia, o motorista do ônibus, que estava habilitado para dirigir este tipo de veículo, foi submetido ao teste do bafômetro, que deu negativo para ingestão de álcool. Além disso, os investigadores aguardam o resultado do exame toxicológico que ele fez.
Em julho, o homem disse, em depoimento à polícia, que estava descansado para a viagem e que o veículo apresentou falha mecânica. Também afirmou que tem mais de 40 anos de experiência em viagens do tipo e que estava acostumado com o trajeto de Itapeva a Aparecida (SP), além de ter se preparado para a viagem.
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Acidente com ônibus em rodovia de Itapetininga deixou pelo menos 10 mortos
Mike Adas/TV TEM
O ônibus saiu da cidade de Ribeirão Branco e tinha como destino Aparecida. Na excursão religiosa havia 55 pessoas. Destas, 10 morreram e mais de 40 ficaram feridas.
Confira quem são as vítimas:
Vítimas, da esquerda para a direita, Moacir, Gilmar, Gilberto, Valdira e Tiago, Vanessa, Jeciele, Yolanda, José Carlos e Edna
Reprodução/Redes sociais
Moacir Ferreira de Moraes, 73 anos;
Gilmar de Jesus Moraes, de 48 anos, trabalhador rural (filho de Moacir Moraes);
Gilberto Moraes, de 42 anos (filho de Moacir Moraes);
Valdira De Souza Moraes (esposa de Gilmar);
Vanessa Souza Moraes, 37 anos (esposa de Gilberto Moraes);
Tiago de Souza Moraes, de seis anos (filho de Gilmar e Valdira);
Yolanda Maria de Oliveira, 28 anos (esposa do neto de Moacir Moraes);
José Carlos Bento e a esposa Edna Carvalho da Silva Bento;
Jeciele Rodrigues Rosa, 24 anos.
As vítimas do acidente foram veladas e sepultadas no dia 6 de julho, em três cidades diferentes.
Na época do acidente, a Onix Turismo informou que o grupo costumava fazer a mesma viagem todos os anos e que todos se conheciam. Nas redes sociais, a empresa manifestou pesar pelo ocorrido e informou que presta apoio aos afetados pelo acidente.
Acidente com ônibus em Itapetininga (SP) aconteceu no km 171 da SP-127
Arte/g1
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