Depois de o Banco Central (BC) aumentar a taxa Selic em um ponto porcentual, na quarta-feira 11, o Brasil voltou a ter o segundo maior juro real no ranking mundial.
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A expectativa é que a taxa anual do país atinja 9,48%, superando a Rússia, que ocupava essa posição em novembro. Agora, apenas a Turquia (com 13,33%) possui um juro real superior ao do Brasil.
Os dados foram elaborados pelo economista Jason Vieira, da empresa de consultoria MoneYou, com base em uma projeção “ex-ante”. Essa projeção considera as alíquotas anuais estimadas a partir das previsões da taxa básica e da inflação para o próximo ano. Ela abrange 40 países relevantes no mercado de renda fixa.
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O Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, é responsável por definir a taxa básica de juros no Brasil.
Veja na tabela a colocação do Brasil no ranking MoneYou, que engloba 40 países:
De acordo com a MoneYou, o cenário da alta de juros foi catalisado pelos seguintes fatores:
- questão fiscal Brasil;
- baixa qualidade do pacote de cortes de gastos e da comunicação do governo;
- forte desvalorização cambial; e
- elevação das pressões inflacionárias, especialmente com alta de alimentos deterioração das expectativas e da qualidade dos núcleos inflacionários.
Elevação da Selic no Brasil e impacto no ranking global
Na quarta-feira, a Selic subiu de 11,25% para 12,25% ao ano, em uma tentativa de ajustar a política monetária do país. Em termos de juros nominais, o Brasil ocupa a quarta posição, conforme levantamento realizado no mês de setembro.
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