Estrutura de 700 m², que é importada, deveria ir para o Rio de Janeiro, mas não chegou ao destino. Castelo inflável gigante ‘desaparece’ durante transporte e empresa registra furto
Reprodução EPTV
O castelo inflável gigante, furtado no dia 18 de novembro de um shopping de Mogi Guaçu (SP), foi encontrado na tarde de quarta-feira (4) em Sertãozinho (SP), na região de Ribeirão Preto (SP). A informação foi confirmada pelo dono do brinquedo, que tem 700 metros quadrados e capacidade para abrigar 50 pessoas de uma vez.
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A Polícia Civil de Mogi Guaçu, responsável pelo inquérito, vai ouvir depoimentos para aprofundar as investigações. Ninguém foi preso. O castelo inflável, que é um dos maiores do país, tem uma estrutura com escalada, tobogã, corrida de obstáculo e quadra de futebol. Ele foi furtado do shopping de Mogi Guaçu quando deveria seguir para o Rio de Janeiro.
O brinquedo foi desmontado e carregado em um caminhão que havia sido contratado por meio de um aplicativo para fazer o transporte, mas a estrutura nunca chegou ao destino.
O castelo inflável é um tipo de brinquedo que segue uma série de regras estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O proprietário do brinquedo, Gil Lucas, disse à época do furto disse que trabalhava com o castelo inflável há pelo menos um ano e que não é o único brinquedo do tipo que possui. Além do castelo, o empresário possui outro brinquedo inflável de estrutura similar, mas com tema espacial.
Prejuízo
O proprietário contou que precisou rescindir contratos após o furto. Um deles com o espaço onde seria instalado o castelo no Rio de Janeiro e que não tem seguro para o equipamento.
Lucas explicou que, além do prejuízo financeiro direto, demoraria cerca de 120 dias para fazer uma nova estrutura e importar.
Brinquedo que iria para parque em Mogi Guaçu some e polícia investiga suspeita de furto
Dinâmica do furto
Um castelo inflável gigante foi furtado na manhã desta segunda-feira (18) em um shopping de Mogi Guaçu (SP). O veículo que fez o transporte foi carregado pela equipe do brinquedo e iria para o Rio de Janeiro (RJ).
Segundo o dono do parque inflável, toda a documentação da empresa de transporte, contratada por meio de um aplicativo, estava aparentemente em ordem.
Ele só percebeu que havia caído em um golpe quando o brinquedo não chegou ao local combinado, em seguida compareceu à polícia para registrar um boletim de ocorrência.
O proprietário contou que o castelo foi carregado pela equipe do parque em um contêiner verde por volta das 11h no Shopping em Mogi Guaçu. A previsão de chegada era às 4h do dia seguinte.
Como o caminhão não chegou, a equipe entrou em contato com a polícia que informou sobre um acidente na rodovia na Serra das Araras que poderia ser a causa do atraso. Lembra que até tentou ligar para o motorista, mas não obteve resposta e pensou que poderia ser falta de bateria.
Ao tentar buscar o caminhoneiro pelo nome, encontraram um perfil em uma rede social e entraram em contato. Neste momento descobriram que a pessoa não tinha realizado o serviço, embora trabalhasse com transporte.
“Quando comparei as imagens dos caminhões, o que difere de um para outro? O para-choque. O que foi carregar tem um para-choque preto e carreta vermelha. [O caminhão] desse senhor, que também é uma vítima, tem um para-choque branco”, conta Gil Fagundes, proprietário do parque.
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