Há mais pessoas no Brasil morando em residências alugadas do que há 12 anos, mostram dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira.
Entre as 5.570 cidades do país, apenas uma tem mais da metade da população morando mais em domicílios alugados do que próprios. É o caso de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, em que 52% dos habitantes residem nessa condição.
Em seguida aparecem as cidades de Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso (47%); Balneário Camboriú, em Santa Catarina (45%) e Louveira, em São Paulo (44,9%).
Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, a maior proporção de pessoas morando em domicílios alugados foi registrada em Balneário Camboriú (SC). A cada dez moradores da cidade, quatro já vivem em imóveis alugados (45,2%). Na outra ponta, a menor proporção foi em Cametá (PA) (3,1%).
Apesar da queda no número de pessoas possuindo a casa própria, as condições de moradia melhoraram ao longo dos anos. Há mais brasileiros morando em casas com revestimento — sejam elas feitas com tijolo ou taipa —, percentual que subiu de 79% para 87% no intervalo de doze anos.
Além da qualidade, os brasileiros estão vivendo em casas maiores. O Censo também revelou que a maioria dos brasileiros (73,6%) vive em casas com cinco a nove cômodos, incluindo banheiro e cozinha. Ainda há uma parcela menor da população (5,9%) que reside em casas bem mais espaçosas, com dez cômodos ou mais.