O dólar abriu a sessão em queda nesta quinta-feira, 26, com a expectativa de um novo leilão do Banco Central a partir das 9h15.
O dólar operava em queda de 0,42%, para R$ 6,159, enquanto o dólar futuro foi a R$ 6,1620, num recuo de 0,69%. Os juros futuros abriram em alta, e o Ibovespa futuro recuava 0,06%, a 122.095 pontos.
Na segunda-feira, 23, a moeda americana voltou a subir forte (1,87%), fechando a R$ 6,186, mas com o dólar futuro já testando patamares acima de R$6,20.
A alta da dólar tem a ver com o efeito da sazonalidade das remessas de fim de ano, mas é, especialmente, uma reação aos ruídos em torno do ambiente fiscal.
Diante do alto patamar, o Banco Central programou para as 9h15 desta manhã um leilão à vista de até US$ 3 bilhões. A autoridade monetária já injetou US$ 16,76 bilhões no mercado apenas com leilões à vista (quandão não há compromisso de recompra).
Em coletiva a jornalistas na última semana, Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e futuro presidente do BC (assume em 2025), afirmou que não há ‘guidance’ sobre a atuação da autoridade monetária no câmbio.
Em meio à nova escalada da divisa, o Google voltou a apresentar cotação incorreta. Na quarta-feira, quando não havia operçaão no mercado, o buscador mostrava a cotação em R$ 6,38. Por isso, a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou o Banco Central (BC) sobre “possível informação incorreta de cotação do dólar” no Google.