O Ibovespa encerrou a última sessão praticamente estável, com leve baixa de 0,02%, aos 127.768 pontos. Durante o pregão, o índice oscilou entre o mínimo de 127.226 pontos e o máximo de 128.277 pontos, mantendo-se em um padrão de lateralização que já dura alguns dias. Desde o topo histórico registrado no final de agosto de 2024, em 137.469 pontos, o índice segue uma linha de tendência de baixa (LTB), confirmada pela ausência de força para rompimentos significativos.
Com base no gráfico de 60 minutos, fica evidente que o índice permanece negociando próximo das médias móveis, sem sinal claro de direcionamento. Para reverter o atual fluxo de baixa, será crucial que o Ibovespa rompa a resistência situada entre 128.200 e 128.820 pontos, com suporte de um volume comprador robusto. Caso esse rompimento se confirme, os alvos potenciais ficam na faixa de 129.400 a 129.630 pontos, podendo se estender até 130.770 ou 131.415 pontos em um cenário de maiores altas.
Por outro lado, se prevalecer a pressão vendedora, o índice poderá testar o suporte na região entre 127.725 e 127.000 pontos. A perda dessa faixa pode intensificar o movimento de baixa, abrindo espaço para quedas até os níveis de 126.600 a 125.970 pontos, com projeções mais pessimistas apontando para 125.625 ou até 125.270 pontos.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINZ24), com vencimento em dezembro, encerraram a última sessão com leve baixa de 0,03%, aos 128.580 pontos. Para o pregão de hoje (19), os suportes estão localizados em 128.530/128.180 (1), 127.900/127.750 (2) e 127.425/127.000 (3), enquanto as resistências encontram-se em 128.875/129.250 (1), 129.430/129.900 (2) e 130.100/130.430 (3).
O gráfico de 15 minutos reforça o comportamento lateral do mini-índice, com as médias móveis sem orientação definida. Para que o ativo acelere o movimento de baixa, será necessária uma entrada de fluxo vendedor para romper o suporte em 128.530/128.180 (1). Esse rompimento abrirá espaço para buscar os alvos em 127.900/127.750 (2) e, em uma extensão maior, 127.425/127.000 (3).
Por outro lado, para recuperar o fluxo comprador, o mini-índice precisa superar a resistência em 128.875/129.250 (1), o que pode direcionar o ativo para os alvos próximos em 129.430/129.900 (2) e 130.100/130.430 (3).
Os contratos de minidólar (WDOZ24), com vencimento em dezembro, encerraram a última sessão com uma queda de 0,60%, para 5.754,5 pontos. No cenário atual, os principais suportes estão localizados em 5.748/5.740 (1), 5.730/5.710 (2) e 5.697 (3). Por outro lado, as resistências se concentram em 5.765/5.772 (1), 5.784/5.806 (2) e 5.824 (3).
O minidólar vem operando abaixo das médias móveis, e possuem potencial para dar sequência. Para confirmar essa direção, será necessário um aumento no volume do vendedor, capaz de romper o suporte imediato em 5.748/5.740 pontos. Caso isso ocorra, o ativo deve buscar as próximas regiões de suporte em 5.730/5.710 pontos, com alvo mais longo em 5.697 pontos.
Por outro lado, para que o ativo reverta para uma tendência de alta, será essencial recuperar acima das médias móveis e romper a resistência em 5.765/5.772 pontos. Esse movimento pode abrir caminho para novas máximas em 5.784/5.806 pontos, com alvo em 5.824 pontos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira.
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