O presidente francês, Emmanuel Macron, elogiou a decisão dos Estados Unidos de permitir que a Ucrânia use os mísseis de longo alcance fornecidos por Washington para que Kiev se defenda contra a Rússia.
Trata-se de uma medida “totalmente acertada” da parte de Washington, disse Macron na última segunda-feira, 18, paralelamente à reunião de cúpula do G20, da qual também participou o presidente americano, Joe Biden. O líder democrata mudou sua política para autorizar Kiev a lançar os projéteis entregues pelos Estados Unidos.
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“Entendo que também foi provocada por uma mudança grave no conflito, que não deve ser subestimada, que é a entrada de tropas norte-coreanas”, ressaltou o presidente francês, acrescentando que a Rússia é “a única potência que promove hoje uma escalada nesse conflito. Foi realmente uma mudança repentina nessa guerra que levou os americanos a tomar a decisão.”
Embora Biden não tenha se pronunciado sobre a medida, um funcionário americano confirmou que Washington havia mudado de opinião e iria permitir que Kiev usasse mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos em ataques dentro do território russo.
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A mudança coloca os holofotes sobre outros aliados que fornecem mísseis de longo alcance para a Ucrânia, principalmente o míssil franco-britânico Storm Shadow. O chanceler alemão, Olaf Scholz, voltou a descartar hoje o envio de mísseis de seu país para a Ucrânia.