Declaração ocorreu em meio ao aumento de 46% nas mortes causadas por policiais no estado em 2024, segundo o Ministério Público. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira (4) que os recentes casos de violência envolvendo policiais militares em São Paulo, como o jovem arremessado de uma ponte e uma execução em um mercado, são “exceções absolutamente repugnantes” e não representam a conduta da maioria dos profissionais da segurança pública
“O valor das polícias no Brasil, que é real e reconhecido pela sociedade, não está nos graves casos registrados recentemente pela imprensa. O respeito a todo cidadão é uma obrigação constitucional, que preserva a dignidade do ser humano, um dos principais fundamentos da República brasileira”, disse Pacheco.
A declaração ocorreu em meio ao aumento de 46% nas mortes causadas por policiais no estado em 2024, segundo o Ministério Público.
Tarcísio aponta ‘estatísticas’
Mais cedo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi questionado sobre os casos de violência da PM. Ele defendeu o trabalho do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), e minimizou as críticas, destacando indicadores que, segundo ele, justificam a atuação da pasta.
“Olha os números que você vai ver que está [fazendo um bom trabalho]”, afirmou Tarcísio, sem detalhar os dados mencionados. Sobre o caso do jovem arremessado da ponte, declarou: “O que aconteceu foi muito ruim, vamos tomar providência”, destacando que o policial responsável será investigado.
Aumento na letalidade policial
Dados do Ministério Público mostram que as mortes causadas por policiais militares em São Paulo aumentaram 46% neste ano até 17 de novembro, comparado a 2023. Em 2024, 673 pessoas foram mortas por policiais no estado, contra 460 em todo o ano passado. Os números reforçam preocupações de entidades sobre o uso excessivo da força pelas autoridades de segurança.
Os casos reacenderam o debate sobre abuso de autoridade e respeito aos direitos humanos, temas frequentemente discutidos em relação à segurança pública no Brasil.
Enquanto a sociedade exige respostas e ações concretas, a declaração de Rodrigo Pacheco busca equilibrar a crítica aos casos isolados de violência com o reconhecimento do papel essencial das forças de segurança, reiterando a importância do respeito aos direitos constitucionais.
“O valor das polícias no Brasil, que é real e reconhecido pela sociedade, não está nos graves casos registrados recentemente pela imprensa. O respeito a todo cidadão é uma obrigação constitucional, que preserva a dignidade do ser humano, um dos principais fundamentos da República brasileira”, disse Pacheco.
A declaração ocorreu em meio ao aumento de 46% nas mortes causadas por policiais no estado em 2024, segundo o Ministério Público.
Tarcísio aponta ‘estatísticas’
Mais cedo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi questionado sobre os casos de violência da PM. Ele defendeu o trabalho do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), e minimizou as críticas, destacando indicadores que, segundo ele, justificam a atuação da pasta.
“Olha os números que você vai ver que está [fazendo um bom trabalho]”, afirmou Tarcísio, sem detalhar os dados mencionados. Sobre o caso do jovem arremessado da ponte, declarou: “O que aconteceu foi muito ruim, vamos tomar providência”, destacando que o policial responsável será investigado.
Aumento na letalidade policial
Dados do Ministério Público mostram que as mortes causadas por policiais militares em São Paulo aumentaram 46% neste ano até 17 de novembro, comparado a 2023. Em 2024, 673 pessoas foram mortas por policiais no estado, contra 460 em todo o ano passado. Os números reforçam preocupações de entidades sobre o uso excessivo da força pelas autoridades de segurança.
Os casos reacenderam o debate sobre abuso de autoridade e respeito aos direitos humanos, temas frequentemente discutidos em relação à segurança pública no Brasil.
Enquanto a sociedade exige respostas e ações concretas, a declaração de Rodrigo Pacheco busca equilibrar a crítica aos casos isolados de violência com o reconhecimento do papel essencial das forças de segurança, reiterando a importância do respeito aos direitos constitucionais.