O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu nesta quinta-feira, 21, manter a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada à EXAME pela defesa de Cid.
O tenente-coronel prestou um depoimento de mais de uma hora e, de acordo com sua defesa, “esclareceu as dúvidas das autoridades”. Antes do depoimento, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, afirmou que seu cliente estava “tranquilo”.
A PF pediu a anulação da delação premiada, firmada em 2023, por considerar que o militar foi omisso e contraditório em seu depoimento na última terça-feira.
As investigações indicam que Cid tinha conhecimento do plano de assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes e participou da articulação.
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