A NBA propôs um aumento no limite de dívida das franquias, passando de US$ 325 milhões para US$ 475 milhões. A medida, que representa o 1° aumento desde 2018, foi apresentada ao Conselho de Governadores da Liga, que deverá votar sobre o tema. Os executivos da liga acreditam que os membros do conselho aprovarão a proposta sem objeções, segundo informações divulgadas pelo site Sportico.
O novo limite pode impactar diretamente as maiores folhas salariais das equipes. Atualmente, ele inclui US$ 275 milhões em dívida garantida pelas franquias e US$ 50 milhões em outras dívidas. Caso aprovem a medida, as equipes poderão acessar até US$ 150 milhões adicionais. Mesmo depois da aprovação, a NBA ainda precisará cumprir todas as etapas antes de implementar o novo limite.
Nos últimos anos, o valor médio das franquias da NBA saltou de US$ 1,65 bilhão para US$ 4,6 bilhões, de acordo com dados do Sportico. Essa valorização reflete os novos contratos de transmissão mais lucrativos, como o acordo fechado em julho com a ESPN, NBC e Amazon, avaliado em US$ 77 bilhões e com vigência a partir da temporada 2025/2026. O contrato deve aumentar o valor médio anual recebido pela liga em mais de 150% em comparação ao contrato anterior.
Atualmente, a NBA administra uma dívida total de US$ 6 bilhões, dividida entre US$ 4,3 bilhões sob o Hardwood Funding e US$ 1,7 bilhão pelo Basketball Funding. Os contratos de TV Nacional da Liga garantem o aumento no limite de crédito.
A NBA acompanha tendências de mercado semelhantes às de outras ligas esportivas. Em 2020, a NFL elevou seu limite de dívida de US$ 350 milhões para US$ 500 milhões, ajustando-o depois para US$ 700 milhões. No entanto, a NBA mantém a proibição de utilização de dívidas adicionais para aquisição de franquias.