Quinze minutos por dia. É tudo o que Gustavo Lembert, CEO e um dos fundadores do clube de livros Tag, pede.
Criada em Porto Alegre em 2014, a empresa envia mensalmente à casa dos assinantes um kit com um livro, uma revista e um item colecionável, aos moldes de outros clubes famosos pelo Brasil, como os de vinhos e cervejas. Depois de números recordes de venda durante a pandemia, com mais pessoas em casa, a startup viu uma queda de interesse com a vida voltando ao antigo normal. “As pessoas voltaram a ir ao cinema, a restaurantes, a encontrar amigos. O tempo e o investimento em leitura ficaram mais escassos”, diz.
“Nossa campanha é para mostrar que 15 minutos diários já fazem a diferença. Com esse tempo, dá para ler um livro por mês.”
Qual é o cenário da Tag hoje
Quem já está dedicando esses 15 minutos (ou mais) por dia ajuda a Tag a faturar 28 milhões de reais por ano. Um valor em ascensão, impulsionado por uma nova estratégia: a de criar clubes com influenciadores digitais. O primeiro parceiro será Pedro Pacífico, criador do Bookster, perfil literário com mais de meio milhão de seguidores. O clube trará 12 livros de diferentes países ao longo do próximo ano, mas as vendas já começaram. A meta inicial era vender 2.000 assinaturas até o final de 2024. Até outubro, já tinham sido 2.800 assinaturas. “Com o fim do ano se aproximando, as vendas devem crescer ainda mais. Só com o clube do Bookster devemos ter 4.000 assinantes.” Em um mercado onde o celular compete pela atenção, a Tag aposta nele para alcançar mais pessoas dispostas a dedicar alguns minutos diários à leitura.