Quadrilha oferecia os serviços e, ao chegarem na casa das pessoas, mantinham as vítimas em cárcere privado para roubarem pertences e dinheiro em aplicativos bancários. Polícia prende bando acusado de aplicar golpe do ‘falso serviço de carreto’ em SP
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta terça-feira (3) três pessoas acusadas de aplicar um golpe chamado de ‘falso frete’ ou ‘falso serviço de carreto’, na Zona Norte da capital paulista.
Entre os detidos estão duas mulheres e um homem. Um quarto integrante do grupo está sendo procurado pelos policiais.
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Segundo os investigadores do 28° Distrito Policial da Freguesia do Ó, os criminosos atraiam as vítimas com oferta de serviço de transporte de móveis e outros bens, por exemplo, e roubavam a casa ou os pertences dessas pessoas.
Ao menos nove pessoas compareceram à delegacia para prestar queixa contra a quadrilha, se apresentando como vítimas dos golpistas. Todas elas são moradores da capital paulista.
Celulares roubados das vítimas da quadrilha do falso frete, ou falso serviço de carreto, em São Paulo.
Reprodução
Uma das vítimas teve dois celulares roubados e foi mantida sob domínio do bando até fornecer senhas e cartões bancários.
Os criminosos realizaram vários saques e compras com os cartões e senhas da vítima, além de usar os dados e documentos dela para outras ações criminosas.
Uma outra vítima que também foi mantida em cárcere privado teve um prejuízo de R$ 8.200, por causa de empréstimos feitos pelo grupo por meio de aplicativo bancário.
Presos duas mulheres e um homem acusados de participarem do golpe do ‘falso serviço de carreto’ na cidade de São Paulo.
Montagem/g1/Reprodução
Os golpistas foram identificados depois de roubarem uma família cujo o celular tinha rastreador instalado. O endereço onde o aparelho estava era compatível com o de duas compras que os ladrões realizaram em aplicativos como Mercado Livre e Shopee.
Os três criminosos foram enquadrados nos crimes de roubo qualificado e estelionato.
As prisões aconteceram após o trabalho de investigação e tiveram autorização judicial.
