O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lamentou a morte do estudante de medicina Marco Aurélio Acosta Navarro, de 22 anos. Os policiais militares envolvidos no caso foram indiciados em inquérito da Polícia Militar nesta 5ª feira (21.nov.2024). Dentre eles, Guilherme Augusto Macedo, autor dos disparos, acusado de homicídio doloso –quando há a intenção de matar.
“Eu lamento muito a morte do Marco Aurélio. Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, é a polícia mais preparada do país e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos”, escreveu o governador.
Marco Aurélio Cardenas Acosta cursava medicina na Universidade Anhembi Morumbi. Foi morto com um tiro à queima-roupa por policiais militares na 4ª feira (20.nov) em um hotel na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.
Segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), o jovem golpeou uma viatura da polícia e tentou fugir. Ao ser abordado, o estudante teria tentado agredir os policiais, que revidaram com um tiro. O jovem foi socorrido e levado ao Hospital Ipiranga, mas não resistiu ao ferimento e morreu.
A polícia militar informou que os policiais envolvidos na abordagem prestaram depoimento. Eles permanecerão afastados das atividades até a conclusão das apurações. A arma que efetuou o disparo foi apreendida e será periciada.
Os policiais estavam usando câmeras corporais. As imagens dos equipamentos serão anexadas ao inquérito que é conduzido pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).