Nesta segunda-feira (18), a empresa finlandesa de segurança cibernética e de redes de telecomunicações Cinia comunicou que um de seus cabos submarinos de fibra óptica, o C-Lion1, parou de funcionar.
De acordo com a empresa, ele pode ter sido cortado por “força extrema”. O diretor-executivo da Cinia, Ari-Jussi Knaapila, afirmou que investigadores finlandeses suspeitam que o cabo submarino – que possui 1.173 mil km e atravessa o Mar Báltico desde a capital Helsinque (Finlândia) até o porto de Rostock (Alemanha) – tenha sido cortado por essa “força extrema”, apesar de ainda não ter havido inspeção física.
Segundo a DW, a Companhia Finlandesa de Radiodifusão (YLE, na sigla em finlandês) informou que Samuli Bergström, chefe de comunicações do Centro Nacional Finlandês de Segurança Cibernética Traficom, também confirmou a ruptura do cabo submarino.
“Os motivos estão sob investigação. Perturbações ocorrem de tempos em tempos e pode haver vários motivos. Por exemplo, elas são suscetíveis ao clima e danos causados pelo transporte. O essencial é que os problemas sejam identificados e medidas corretivas sejam tomadas”, afirmou Bergström.
“No entanto, é bom ter em mente que as conexões de dados da Finlândia partem de vários lugares diferentes. Agora, uma dessas conexões está rompida, o que pode sobrecarregar outras, [mas os efeitos] provavelmente não serão visíveis para o cidadão comum”, acrescentou.
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Finlândia e Alemanha estão preocupadas com rompimento do cabo submarino
- Conforme a Cinia, o C-Lion1 é o único cabo submarino que liga Finlândia e outros países nórdicos à Europa Central desde 2016;
- Nesta segunda-feira (18), os governos finlandês e alemão afirmaram que uma investigação está em andamento;
- Ambos os países estão preocupados com a segurança de suas infraestruturas críticas;
- Em declaração conjunta, o Ministério do Exterior das duas nações disseram que “a segurança europeia não está apenas ameaçada pela guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, mas, também, pela guerra híbrida [levada a cabo] por atores mal-intencionados. Proteger nossa infraestrutura crítica compartilhada é vital para nossa segurança e resiliência de nossas sociedades”;
- Por sua vez, Knaapila explicou que o dano no cabo submarino aconteceu perto da ponta sul da ilha Oland (Suécia), com o conserto devendo ocorrer entre cinco e 15 dias.
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